quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sobrevivência que vem do lixo


O trabalho com material reciclável tem ajudado muitas famílias desde 1999 no bairro Santa Maria. Separar e vender o que a maioria não quer é fonte de renda e de dignidade para muitos que antes encontravam a sua sobrevivência nas lixeiras do bairro. É dessa forma que funciona a Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju (CARE), mas que apesar de possuir capacidade para 90 famílias, está atendendo há apenas 48 por falta de material para trabalhar.

O material básico de geração de renda da Care é o lixo produzido nas empresas e residências. Através do processo de doação, ele é recolhido e levado para o galpão da instituição. Quando chega ao local é separado, limpo e depois vendido. Como a quantidade que a cooperativa consegue é pequena, cerca de três toneladas no total, o preço conseguido quando ele é vendido acaba sendo mais baixo.

"É importante que as pessoas se solidarizem fazendo a seleção entre o lixo seco, que é composto por plástico, vidro, papel e outros, e o molhado, que chamamos de orgânico. O nosso caminhão passa e recolhe apenas o seco para a reciclagem. Para a população isso não tem mais importância, mas para quem trabalha aqui isso é fonte de renda".

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